segunda-feira, 21 de setembro de 2015

1918 - junho - 09 - Firmado contrato entre a firma Benjamin Torres & Companhia, de Benjamim de Oliveira Torres e a Cervejaria Brahma para representação daquela marca no Ceará. Depois passaria para a firma Coelho & Peixoto, sucessores da mesma firma, tendo à frente Sebastião Coelho Filho, sócio nas duas firmas.

Fonte:
http://arquivonirez.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=313%3Acronologia&catid=15%3Acronologia&Itemid=35&limitstart=1

Sebastião Coelho e os saraus de sua casa da Praça do Pequeno Grande

"..Em fins de 1945,seus pais ( Antonio Modesto e Maria Nilza de Carvalho –nascidos em Iguatu) trouxeram Antonio Moacyr e mais 6 irmaos para residirem em Fortaleza – O Feudo dos Carvalhos sediou-se na rua Pedro Borges esquina com a praça Figueira de Melo – Alias a dita praça era conhecida por varias designações – Praça da Escola Normal – Praça do Pequeno Grande – Praça Figueira de Melo – Praça do Colégio Estadual Justiano de Serpa.A praça fadada a grandes acontecimentos de publico abrigava em seus espaços – comícios políticos – apresentação de cantores consagrados como Vicente Celestino – Dorival Caymi – Orlando Silva – Silvio Caldas que davam grande canja através de Sebastião Coelho,representante “ Ad eterna” da Brahma em todo o estado do Ceará e Piauí.
Em 1950,em torno do referido paço residiam o governador Raul Barbosa, o escrivão titular do cartório de registro de Imóveis José Demonstenes Martins, a família Pouchaim,os Drummond,Elerys,os Alencar Araripes.Foi ali naquela Praça,que o menino Moacyr,viveu os seus inesquecíveis momentos de amor à vida e de felicidade plena. Junto a amigos do peito,desde a infância até a idade adulta, experimentou momentos de alegria e de descontração nas peladas de futebol no calçamento da Coronel Ferraz ( sempre brindadas com a presença da Rádio Patrulha,chamada por moradores do local). Na casa do Costinha,da SUMOC (irmão do Dr. Álvaro Costa), para ouvir os expoentes do jazz nos LP 33 rotações da discoteca do seu filho, o Fabiano Costa. Nos preparatórios para a ida à praia,nos táxis do Posto Pequeno Grande que nos levavam à piscininha da Ponte Metálica e aos bancos da orla de Iracema,em frente ao Tony’s.Nas prévias para as festas de carnaval, geralmente no Massapeense,Comecial,Diários e Iracema.No Corsos carnavalescos da Dom Manuel e tínhamos caminhão emprestado pelo empresário Elano de Paula ( irmão do Chico Anísio), privilégio alcançado pela amizade que tínhamos com seus primos..."

Fonte:
http://www.casadoceara50anos.com.br/index.php/perfis/159-antonio-moacyr-de-carvalho

O Bar da Brahma dos irmãos Coelho

"Do lado Leste, esquina com a Rua Dr. Pedro Borges, existiu a Casa Blanca, de J. Ary – Jean e Emilio Ary (irmãos), hoje ainda armazém de tecidos de C. Rolim; vizinho à antiga Padaria Lisbonense, de Pelágio Oliveira, hoje Shopping Lisbonense.
Inicio com o outro lado o Armazém de tecidos Leblon, hoje Lojas Leblon; seguia-se da Loja Oriano – engraxataria e polimento de calçados, hoje Lojas Otoch; assim como os demais, o prédio com pavimento superior do italiano Salvador Cunto – com alfaiataria; Loja Central, de Pedro Lazar e seu primo Adir Lazar o Bar e Sorveteria dos Jangadeiros, de Luis Frota Passos; a Farmácia Faladroga, todas hoje, onde estão as Lojas Otoch; Livraria Alaor, hoje Óticas Mariz; Bar da Brahma – dos irmãos Coelho, onde serviam as deliciosas unhas e patas de caranguejo e o queijo flamengo com fatias de pão, local de encontro dos senhores de meia-idade que todas as tardes se reuniam para saborear a cerveja Boock Alen, depois Armazém do Povo, hoje Mundial Video Bingo; Farmácia Globo, hoje C. Rolim; Farmácia Santo Antônio, de Dalmário Cavalcante Albuquerque, hoje Bingo Cidade; Farmácia Humanitária, hoje café L’Escale; Sorveteria El Dourado, do estimado amigo e festejado homem de negócios – Figueiredão – Antônio Montenegro Figueiredo, hoje Farmácia Avenida; Caldo de Cana “O Merendinha”, Quezado, da Dona Zenaide Quezado de Aurora, hoje Lojas Helga; e Palacete Ceará, o Clube Iracema, mais tarde Rotisserie, casa de jogo de bilhar, do árabe Sr. Abraão, hoje agência da Caixa Econômica Federal."

Fonte:

Tio Omar Presidente do Sindihotéis de 1950 até 1976

"Os presidentes do Sindihotéis Ceará foram:

1. De 1936 até 1944
Sr. Efren Gondin – in memorian – proprietário do extinto Palace Hotel

2. De 1944 até 1950
Sr. Osvaldo Azin – in memorian – proprietário do extinto Restaurante Bela Artes

3. De 1950 até 1976
Sr. Omar Coelho – in memorian – proprietário do extinto Bar da Brahma"


Fonte:

As belezas da Light - 22/05/1930

ou Bonde choca com auto-ônibus em ferente ao Bar da Brahma dos irmãos Coelho

http://bancodedados.cepimar.org.br/bdceara/empresa/fato.php?cod_fato=8335&cod_empresa=9

O Bar da Brahma dos irmãos Coelho e o Quarteirão Sucesso

http://www.fortalezaemfotos.com.br/2012/01/o-quarteirao-sucesso-e-o-crescimento-da.html

Cadê a chave do banheiro do Bar da Brahma dos irmãos Coelho?

http://www.fortalezaemfotos.com.br/2010/09/historias-do-ceara-moleque.html

domingo, 20 de setembro de 2015

O tio Omar, por Walmar Coelho

Tio Omar talvez tenha sido o mais solícito dos irmãos Coelho, com seu temperamento cordial e prestimoso. Conquistou na vida, uma plêiade de amigos e sobre as pessoas sempre manteve uma influência pacífica.
Foi dele a iniciativa de comprar um grande terreno à Rua Da.Leopoldina, em Fortaleza e, convidou os irmãos José, Walter e Mário a construírem ali espaçosas e confortáveis casas residenciais. Os dois primeiros foram concordes em tudo e em breve concretizariam as intenções, quanto ao tio Mário porém optou por continuar a residir na sua casa, que não era própria, na Rua 25 de Março...
Lembro-me ainda do tio Omar, também porque moramos vizinhos por muitos anos! Afinal, a casa do meu pai tinha sido construída no meio e equidistante portanto das outras, pertencentes aos meus tios Omar e José Coelho.
Toda noite eu ia à casa do meu tio referido, para "pegar carona" nos jornais Correio do Ceará e o Povo, que ele trazia diariamente, que eu os lia lá mesmo, naturalmente depois dele.
Foi sócio proprietário do afamado "Bar da Brahma", juntamente com seu irmão José Coelho, que era visivelmente instalado na Praça do Ferreira, local mais conhecido de Fortaleza! Quase a totalidade dos habitués do seu famoso bar também o eram seus amigos, que se escravizavam às suas notáveis qualidades de homem bom e devotado.
Era fraternidade do seu imo que ele oferecia, generosamente aos irmãos mas, estendia afável aos fregueses do seu bar e amigos outros!
A tia Artuzete, sua esposa, era igualmente outra pessoa agradável. Marcada em minha memória os passeios que ela me proporcionava ao Bemfica, bairro onde residia a sua mãe e que ela visitava com constância. Íamos de ônibus e eu achava os veículos que serviam aquele bairro (modernidade à época) muito esquisitos, pois seus motores ficavam no interior das cabines de passageiros e eu na minha meninice, os definia como "ônibus sem motor".
Como eu apreciava o distinto casal que tanto marcou o meu período infantil e a puberdade...

Walmar Coelho



Guardo muito boas recordações do tio Omar, marcadamente sua inquietante disposição em ajudar as pessoas. Quem quer que necessitasse de um emprego, por ex., logo contava com sua prestimosa colaboração. Digo sempre que nossa irmã Verônica talvez seja quem mais lhe herdou essa característica. Tio Omar nos deixou enormes lições de disposição ao trabalho, civismo, dedicação à família, cultura, musical, gosto por cinema, além de inigualável aptidão pela culinária. Também guardo o relato de nosso pai sobre a forma desprendida com que os três irmãos construiram as três casas exatamente iguais, que só ao final decidiram com qual casa cada um ficaria, conhecidas as vontades de suas respectivas esposas. Não nego que algumas vezes fiz a Flávia chorar só pra aproveitar a chuva de bombons que ele jogava por cima do muro, toda vez que a ouvia em prantos... Saudades!

Wagner Coelho