quinta-feira, 17 de maio de 2012

Tio Coelho


Tio Coelho e sua esposa,  Tia Ester
Foto do Acervo de Gonzaga Coelho




    • George Coelho Interessante como a geração de nossos pais gostava de binóculos. Acho que era um reflexo da segunda guerra mundial. Eu, por exemplo, herdei dois binóculos, que eu ainda os tenho, de meu pai. Me lembro também de uma telescópio poderoso pra ver os céús construído pelas mãos hábeis de meu tio Coelho.

  • Sandra Coelho George Coelho, depois fotografa o binóculos e outros objetos antigos, posta (mesmo que não esteja mais com você)! É interessante para quem não conhece e gostoso relembrar!

  • José Walmar Sampaio Coelho Lembro-me bem de um telescópio feito pelo tio Coelho (habílissimo em mecânica e marcenaria), eu o tomava emprestado e nos veraneios praianos, além dos astros, divirtia-me a observar os navios que trafegavam na linha do horizonte, podia descobri-los se eram de carga ou de passageiros e quando o sol era favorável até o nome dos mesmos dava para ler!

  • José Walmar Sampaio Coelho Primo George. Temos contra nós o tempo que nos separa dos fatos!
    Mais fácil ao Peri, investigar pelo objeto junto ao Júnior (caçula dos irmãos), ou com os filhos da Neiara pois esta morou, casada e com marido e filhos, em companhia do casal Ester/Coelho. Mesmo após a morte do meu tio, ela ainda morou alguns anos, na casa da Rua Da. Leopoldina, 1242. È possível que eles achem o telescópio, ou os restos dele, no quarto onde meu tio trabalhava e fazia suas criações...


  • José Walmar Sampaio Coelho Em tempo: As casa da Rua Da. Leopoldina, pertencentes aos três irmãos, eram em respectivo: Nº 1224 do tio Omar, 1234 do Walter (meu pai) e 1242 do tio Coelho). A primeira, fazia esquina com a Rua Dª Bárbara, a segunda era a do meio e a terceira fazia esquina com um beco de pequenas casas e uma vila a seguir!

  • George Coelho Walmar, que fim levou esse telescópio? Ainda existe? Vi-o na calçada da casa do tio Coelho, um tio muito corado, enérgico, forte, na rua Dona Leopoldina. Quantos anos eu tinha? Talvez uns oito. Fui pouquíssimas vezes às 3 casas da dona Leopoldina. Da casa do tio Omar me impressionou a quantidade de camas existentes num quarto. Ali habitavam muitos primos. E o Inácio, meu irmão, morou na casa do tio Omar. Me lembro também de um objeto parecido com um jacaré na sala que dava para a cozinha; de muitos jabutis grandes no quintal da casa. Me lembro de um jardim de rosas da tia Artuzete na frente da casa da esquina. Da casa do tio Walter, que ficava no meio, vejo a tia Nenzinha. Da casa do tio Coelho e tia Ester: um caramanchão no jardim com ferramentas de marcenaria, o hobby do tio Coelho. Certa fez, ele fez pra mim um caminhão de madeira, o mais fantástico caminhão que um menino poderia receber. O trabalho era de uma perfeição extraordinária. A cor vermelha predominava na boleia; a carroceria de madeira. Uma réplica perfeita de um caminhão. O caminhão só tinha um defeito. Isso porque um amigo meu achou de botar defeito no caminhão. Acho que era uma certa inveja dele. As rodas da frente eram fixas e, na época, os caminhões dos meninos da mundiça, que eram feitos de lata e puxados a cordão, tinham como que uma lâmina de aço, ou lata, que dava liberdade pra girar as rodas da frente. Alguém improvisou pra mim essa adaptação no caminhão e colocou também uma espécie de feixe de mola na traseira.Tirou a originalidade, mas ficou perfeito à adaptação. A minha imaginação subia naquele caminhão, enquanto eu o puxava no cordão, contornando estradas curvas e feitas a mão de enxada num monte de barro que havia em Messejana, debaixo de um pé de jucá e ao lado do cercado em que a Maria, cantando Emilinha Borba e Cauby Peixoto, plantava e aguava os tomates, alfaces e verduras mais usando um aguador feito de lata. Por muito tempo quis ser motorista de caminhão. O tio Coelho tinha muita culpa nisso. 


    24 février, 07:35 · 


    Diálogo no facebook de 20 a 24.o2.2012

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