segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Jardim - Sandra Coelho




Hibiscos, ixórias, rosas.bouganville, jasmim...
Quanto mais colorido
Mais alegre e perfumado
Espaço pequeno, mas, comportava todas
Sempre tinha um cantinho novo e reservado
Para novas integrantes
O banco do jardim
Ainda lembra o repouso
Do fim da tarde, depois de aguá-las
De minha mãe...
(Texto e Pintura: Sandra Coelho)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

“Emoções e sentimentos humanos" em sextilhas definidoras - Walmar Coelho



A SAUDADE
Saudade é um sentimento
Que dói no fundo da alma,
Mas é chegado o momento
Que a dor terrível se acalma
Se ameniza o ferimento,
Voltando o amor, se espalma
!

O AMOR
O amor é uma plantinha
Que medra no coração!
Com o afeto se avizinha,
Bem querer ou ilusão,
Vive e cresce, não sozinha,
Nem prescinde afeição.

O XODÓ
Tem sabor apimentado
O namoro que é xodó
O homem é mais ousado,
A mulher um fogo só
Ele fica afogueado
Ela quente que faz dó!

ALMAS GÊMEAS
As almas são geminadas
Unidas pelo calor
Cupido lançou flechadas
Sem provocar qualquer dor,
Afeições são redobradas
Com a vitória do amor...

O BEIJO
O beijo é a referência
No toque, que é tão gostoso!
No casal, é a ardência,
Pro limite harmonioso
Do amor, é a essência
Dum afábil carinhoso

O FLERTE
Os olhares esguelhados
Soslaios, com afeição
Um casal. Inebriados,
Uma possível paixão.
Mas terminam os agrados,
Morrem, ficam na ilusão

A PAIXÃO
A paixão é o arrebentar
Das ondas do coração
É brutal forma de amar
Filha da sofreguidão,
Quer ao outro sem cessar,
Nem juízo e nem razão...

A SIMPATIA
Simpatia é um calor
Que vem do fundo da gente
É quase como um amor
Que não fica indiferente
Não escolhe jeito ou cor
Sequer raça diferente...

O AlTRUISMO
O altruísta é solidário
Bem querer é sua missão,
Seu irmão é o hinário
E sua religião
Na busca do seu fadário
Vive bem e vive são!

O ORGULHO
O orgulho se auto afirma
Como uma grandeza do ser
O amor à pátria confirma
o que pretende abranger
Nunca nega nem se infirma
Quão gigante é o seu poder

O CIÚME
O ciúme é um doer
Deixando o ente azedo
Otelo teve o sofrer
Penado, no seu enredo
É no medo de perder
Que o ciúme sente medo...

A CORAGEM
A coragem é decisão
Pelo arrebatamento
Enfrentar pela ação
Sem temor, abatimento
Se firma na afirmação
Ser ousado, no momento.

A SAUDADE (II)
O mal que é da saudade
É a sua força motriz
Ele gera ansiedade
Sem mostrar sua matiz
Fere, fere tanto a gente,
Mas não deixa cicatriz.

"Emoções e sentimentos humanos", em sextilhas definidoras.

Walmar Coelho
sampco@uol.com.br

Descendente dos Coelhos, surfista internacional... - Walmar Coelho


Meu primo George,

Como me parecem que este assunto possa servir ao blog, como informação, e você parece gostar do que escrevo, estou lhe mandando três frases. Elas são sobre um surfista pernambucano que reside no Havai e é meu sobrinho/neto, Inaldo Vieira, que eu o trato por Inaldinho desde guri. Ele é um verdadeiro campeão e se aventura nas ondas grandes que existem no planeta! Acima, estão três fotos dele em ação e, a cada uma, corresponde uma frase que vão a seguir:
Frase - 1

É portentoso o domínio das ondas! Extraordinário, como se estivesse a montar um gigantesco animal, na forma líquida mas com peso e densidade, muitas vezes maior que si. Uma forma de dobrar a natureza...

(Sobre meu sobrinho neto, Inaldo Vieira, professor/surfista nas ondas gigantes do Havai). Foto acima.


Frase - 2

Sou filho do mar!
Moro nas ondas, como se um habitat elas fossem.
A imensidão líquida é a cidade onde me encontro!

12 de fevereiro de 1911, às 19:16 · Curtir
(Comentei uma foto de Inaldo Vieira, pernambucano, professor do esporte e privilegiado surfista no Hawai...)


Frase - 3

Por que despencas corajosamente, dessa montanha fluida?
Uma imensidão que amedronta os mortais, mas não deuses ressurgidos do Olimpo!



Explicações familiares:
Inaldinho nasceu em Recife, filho primeiro da minha sobrinha Flávia Benvins e tem mais uma irmã e um irmão, também pernambucanos, Raquel e Davi Vieira (Quanto ao sobrenome inglês, a Fávia deve ao segundo marido, desta nacionalidade. Residem em Manchester, Inglaterra). Ela é a filha primogênita da minha irmã Wilma Coelho Nobre (Esta filha tinha um pai ora falecido, que lhe gerou a Flávia, filha única neste casamento).
Wilma se encontra casada com Irapuan Nobre, há 41 anos e tem três filhos deste matrimônio. Seus filhos são: Luiz Flávio, Luiz Eduardo e Aliks, todos com sobrenome Coelho Nobre, à excessão da última que casada, acrescentou o sobrenome do marido.
Todos, estão no Facebook.
Acrescento que Inaldinho tem uma hoste grande de fãs, masculinos que lhe admiram as proezas e femininas, por permanecer solteiro, corpo atlético, virilidade e beleza corporal e de feições!
Grande e fraternal abraço,

Walmar







Cochichar com o Criador! - Walmar Coelho

Primo George,

Segue um texto, quase oração, que escrevi sobre Gravatá, além de mais duas quadras... 
O texto de número um, fi-lo na nossa casa de veraneio, que dista a 440m acima do nível do mar. Como diariamente escolho uma frase, selecionada entre muitas, um texto, poesia - íntegra ou parte, hoje postei este.
A quadra número dois, refere-se ao terreno das cercanias da nossa casa, cuja topografia é muito acidentado e que também por isso, muito belo local!
A quadra de número três foi uma homenagem a uma outra localidade do município, chamado de "Brejo Velho", com muita vegetação e florido. O relevo também é acidentado e o terreno fica mais alto, a 700m acima do nível do mar. 
Vai o meu abraço,

1
Cochichar com o Criador!

Nas localidades altas como estes rincões de Gravatá, experimentamos a agradável sensação de uma maior proximidade de Deus. Tanto, que as orações parecem chegar mais audíveis aos Seus ouvidos, ainda que suplicadas em leves sussurros...
2


Nas faldas da montanha,
Colinas, vales, grotões,
Minh'alma recebe em transe

Paisagens aos borbotões...
3

Jardins do "Brejo Velho"

Milagre da vida,
Manifesto e belo
Rebrotar intenso
Florear singelo!

Walmar Coelho

sampco@uol.com.br

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tempestade - Sandra Coelho


O céu se transforma rapidamente
Forma círculos de nuvens pesadas,
O tempo se prepara
E chove... chove muito.... muito...
Molha a terra, ensopa a terra
E a água arrasta tudo que encontra a frente...
Então tempestade é ruim?!!
Eu diria que muitas vezes necessária!
É como um alerta para nossas vidas
Para valorizar o que realmente importa
Para aqueles que se conscientizam
A tempestade logo vai embora...
Para os outros, ela demora mais um pouco
Mas o tempo ensina....
(Texto e Desenho: Sandra Coelho)

A vida abre seus braços - Sandra Coelho



A vida abre seus braços
Para acolher aqueles que se deixam abraçar
A vida se mistura a cores que escolhemos 
Busque cores, busque os constastes
Busque vida na vida

(Texto e Desenho: Sandra Coelho
)

O deserto não é deserto - Sandra Coelho



O deserto não é deserto
Há vida em todos os lugares
Há vida em todo os pensamentos
Vida é energia, vida é luz, é cores... 
O deserto não é deserto
Há sempre vida onde não se percebe
Somos crianças demais para entender isto...
O deserto não é deserto
Há sempre areias coloridas
Há sempre um mar de infinita sabedoria
Ainda somos crianças demais para perceber isto...

(Texto e Desenho: Sandra Coelho)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Nós, Bacharéis de 43 - Milton Dias

Reunião dos bacharéis de Direito de 1943 da UFC em Messejana.
Da esquerda para direita. Sentados: 1.(?) 2. Antônio Marques Cavalcante 3.Milton Moraes Corréa 4. (?) 5.(?). Em pé:1. Adauto Coelho 2. Advogado e pintor Mário Baratta (morava na avenida Visconde do Rio Branco). 3 (?) 4 (?)

Reunião dos bacharéis de Direito de 1943 da UFC em Messejana.
Da esquerda para direita. Sentados: 1.Advogado e pintor Mário Baratta. 2.Milton Moraes Corréa 3.(?) 4.(?) 5. Adauto Coelho 6.(?) 7. Antônio Marques Cavalcante


Reunião dos bacharéis de Direito de 1943 da UFC em Messejana.
Da esquerda para direita. Em pé: 1.George Alberto de Aguiar Coelho 2. Vládia Maria Valente Serra Coelho 3.Aldenora de Aguiar Coelho 4.Hildebrando Espíndola (orador da turma)

Reunião dos bacharéis de Direito de 1943 da UFC em Messejana. Ao fundo da foto, vê-se a lagoa onde Iracema vinha banhar-se. Da esquerda para direita, no plano da frente, sentados: 1.Mário Baratta e um belo quadro de sua autoria. 2. Sandra Maria de Aguiar Coelho

Comentando, no facebook, a foto acima.
Sandra Coelho Neste dia, no encontro frente a Lagoa de Messejana, Mário Brarata levou um de seus quadros... acho que presenteou para alguém... era um quadro alegre, com flores...
Célio Melo Legal a foto, George. Conheci o Mário Baratta na década de 60. Muito inteligente e boa praça. Deu-me um excelente livro de gramática inglesa, tão didático que ainda o tenho. Se não me engano, tinha um escritório no edif. Diogo. Fundou com Aldemir Martins, Antônio Bandeira e outros o Grupo Artys e a SCAP, Sociedade Cearense de Artes Plásticas, que influenciou muita gente na arte da pintura.
George Coelho Célio. Me lembro apenas por ouvir dizer, e que você me fez lembrar agora, que o Mårio Baratta tinha um atelier, ou seria escritório, no edifício Diogo. Era dos grandes cearenses da pintura.
Célio Melo Era mais um escritório, onde recebia clientes, visto que atuava como advogado trabalhista. Não me lembro em qual pavimento. Estive lá uma ou duas vezes. Havia uma biblioteca muito vasta e também, não dá para esquecer, um binóculo que permitia ver toda a Fortaleza.
George Coelho Não sabia de nada disso. Bem esclarecedoras suas informações. Interessante como a geração de nossos pais gostavam de binóculos.Acho que era um reflexo da segunda guerra mundial. Eu, por exemplo, herdei dois binóculos, que eu ainda os tenho, de meu pai. Me lembro também de uma telescópio poderoso pra ver os céús construído pelas mãos hábeis de meu tio Coelho.
José Walmar Sampaio Coelho Lembro-me bem de um telescópio feito pelo tio Coelho (habílissimo em mecânica e marcenaria), eu o tomava emprestado e nos veraneios praianos, além dos astros, divirtia-me a observar os navios que trafegavam na linha do horizonte, podia descobri-los se eram de carga ou de passageiros e quando o sol era favorável até o nome dos mesmos dava para ler!




É carnaval! - Sandra Coelho



É carnaval!
Alegria, alegria, alegria
Tristeza... nem sei o que é isto!
Esquece tudo, apaga tudo
Não pense em nada...

De que importa, nestes dias,
Se os políticos tramam nos seus gabinetes
Novas taxas, novos impostos, mais tramoias?!?!
Aumento para professores!? Educação de qualidade?
Melhorias para os profissionais da saúde?!? Saúde para o povo?
E tantas outras coisas que a população precisa!
Não, não, não! Não pensem! Hoje é carnaval!

É carnaval!
Alegria, alegria, alegria
Tristeza... nem sei o que é isto!
Esquece tudo, apaga tudo
Não pense em nada...
É carnaval!

(Texto e desenho: Sandra Coelho)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mundo - Sandra Coelho


Árvore - Sandra Coelho


Cavalgando pelo mundo - Sandra Coelho


Navegar é preciso - Sandra Coelho




"Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito desta frase (...)" Fernando Pessoa

Desenho de Sandra Coelho

"Deixa-me, deixa-me, fonte! - Sandra Coelho

(...)
"Deixa-me, deixa-me, fonte!"
Dizia a flor a chorar:
"Eu fui nascida no monte...
"Não me leves para o mar".
(...)
As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor..."

Vicente de Carvalho
Desenho: Sandra Coelho

Cidade-Água - Sandra Coelho

Refletindo
Vida
Verde
Cidade
Água
Nada
Tudo!

Texto e desnho por Sandra Coelho

Ócio Produtivo - Sandra Coelho


Muitos falam de férias, eu prefiro falar em ócio produtivo, pois é disto que preciso.
O espirito não precisa de descanso, o corpo necessita. O espirito necessita de novos ares, novas visões, novas sensações, novas culturas... para desenvolver sua criatividade, para produzir melhor, e assim, reproduzir seus conhecimentos para a sociedade. Quando será que o Estado vai perceber isso? Defendo menos horas de trabalho em sala de aula, mais horas de pesquisas.

Desenho e texto por Sandra Coelho

Brincar na praia - Sandra Coelho





Brincar na praia
Saltar ondas
Fazer castelos de areias
Mergulhar nas águas
Ou simplesmente
Ver o tempo passar
Olhando o mar...

Desenho e texto: Sandra Coelho

Anastácia - Sandra Coelho

Desenho por Sandra Coelho

Caatinga e o Homem - Sandra Coelho

Desenho: Sandra Coelho

Tempo e Viida - Sandra Coelho

O tempo que morre - morre!
E a vida não volta. Volta?!?!
Sentimentos de vazio. Riu
Dar uma Volta!
Reviravolta
Tirar o véu
Olhar o céu
Deixar a lagrima secar
Renascer. Viver.
(Ano: ... ?)

Desenho e texto: Sandra Coelho

Fazenda Bom Gosto - Sandra Coelho








Minha mãe falava que o sonho dela era voltar a viver na fazenda.
Desejava reformar o Bom Gosto e passar dias andando nas matas, tendo cuidado só com as onças... as onças andam pertinho da casa, por isso, deveria ser colocado grades nas áreas que cercavam a casa, para as onças andarem livremente nas terras no fim da tarde...
O calor escaldante do Piauí, dizia ela, fazia bem "para os ossos", o reumatismo ia embora e a alegria voltava.
Texto e Desenho de Sandra Coelho

Papoulas da Vovó - Sandra Coelho




As RosasRosas que desabrochais,
Como os primeiros amores,
Aos suaves resplendores
Matinais;

Em vão ostentais, em vão,
A vossa graça suprema;
De pouco vale; é o diadema
Da ilusão.

Em vão encheis de aroma o ar da tarde;
Em vão abris o seio úmido e fresco
Do sol nascente aos beijos amorosos;
Em vão ornais a fronte à meiga virgem;
Em vão, como penhor de puro afeto,
Como um elo das almas,
Passais do seio amante ao seio amante;
Lá bate a hora infausta
Em que é força morrer; as folhas lindas
Perdem o viço da manhã primeira,
As graças e o perfume.
Rosas que sois então? – Restos perdidos,
Folhas mortas que o tempo esquece, e espalha
Brisa do inverno ou mão indiferente.

Tal é o vosso destino,
Ó filhas da natureza;
Em que vos pese à beleza,
Pereceis;
Mas, não... Se a mão de um poeta
Vos cultiva agora, ó rosas,
Mais vivas, mais jubilosas,
Floresceis.

Machado de Assis, in 'Crisálidas'
http://www.citador.pt/poemas/as-rosas-joaquim-maria-machado-de-assis




Desenho de Sandra Coelho

Lata d´água na cabeça - Sandra Coelho




Para quem vive nas grandes cidades, é difícil imaginar cenas assim: um povo sofrido carregando lata d'água na cabeça, mas, esta é a realidade de muitos que vivem esquecidos do poder público.

Desenho e texto de Sandra Coelho.

Vento Vem - Sandra Coelho


A vida é um desafio
O vento vem destrói alguns
O vento vem e modela outro do seu jeito
Há aqueles que conseguem florir...
A vida é uma rosa misteriosa
Tornar a vida airosa
É uma luta constante.

Txto e desenho de Sandra Coelho

2012 - Sandra Coelho


Borboletas - Sandra Coelho


Fogo no Matagal - Sandra Coelho




Quando olho o seu desenho, tenho a sensação de vida....
É como se estivesse no final de tarde com um por do sol ESPETACULAR e um vento de chuva tipo um redemoinho....
Uma sensação meio louca ne?
Mas é assim mesmo!
Desenho: Sandra Coelho Texto: Germana Pinto

Vida que segue - Sandra Coelho

Li algo que dizia: 
"... somos o eterno movimento da vida que segue. 
(...) O traço característico da existência é a impermanência."
E me pego pensando sobre isto... 
Meus meus desenhos 
Em suas cores se movimentam
Não permanecem eternos porque se esvai no pensamento
Se prendendo apenas, no contraste das cores no papel...
Meu sentimento é eterno como eterno é a vida
Mas se transforma a medida em que cresço e amadureço
As árvores, as águas... tomam suas formas próprias
Na medida em que o pensamento segue o movimento
Da razão e do coração...
Sentimentos de vida que se segue
Numa busca constante de aprendizagem... 



(Desenho e texto: Sandra Coelho)

Murtas - Sandra Coelho



Em pequeno papel podemos nos expressar
de forma simples o que sentimos
se alguém disser, não sei desenhar!
É só começar a rabiscar!
De um erro, se faz um acerto
De uma cor se tem uma expressão
Traços retos, traços curvos
Cores quentes, cores frias...
O que importa é canalizar sentimentos
E apreende-los no papel
Socializar com outras pessoas...

(Texto e desenho: Sandra Coelho)

Caranaúba - Sandra Coelho


No constate do preto e branco
O homem se esconde
Na busca de defesa
Deixam de ver o colorido
Da vida

(Texto e desenho: Sandra Coelho)

Ao vento, na sombra, na praia - Sandra Coelho


Ao vento
Na sombra
Na praia
Só a música do silêncio
Ou a fina música do pássaro que canta
Esvaziar a mente
Descansar o corpo
E dar uma prega no tempo...

(Texto e Desenho: Sandra Coelho)

Máscaras & Carnaval - Sandra Coêlho e Sonia Coêlho


No mundo de hoje
O ser transparente, não é fácil
Máscaras ficam grudadas nas faces
O sorriso se torna repetitivo
A vida se torna monótona
Tirar a máscara
Ser transparente
Mostrar sorrisos, lágrimas, sentimentos
Se mostrar como se é!

No mundo de hoje
Deixar a máscara cair
É deixar portas abertas, ficar frágil
O ser transparente, não é fácil

Mas, aí vem o carnaval
Que entre brincadeiras e alegrias
Máscaras são usadas e retiradas
Onde está a verdade?
Onde está a falsidade?
Pouco importa
É carnaval!

(Desenho e texto de Sandra Coelho)

No teatro da vida,
máscara da tragédia e
máscara da comédia
no mesmo pano
risos e prantos
dores e flores
Fantasias que cantam e choram
personagens ou atores?
É carnaval!

(Texto de Sônia Coelho)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Um jarro atrás da porta - Sandra Coelho


Basta um minuto
Para os pensamentos voarem
O tempo se dissolve nas horas
A vida corre lá fora
O jarro intacto permanece atrás da porta
O acordar vem de repente
O jarro atrás da porta não sai da mente
O sonho se confunde com a realidade
Basta um minuto
Para os pensamentos flutuarem
Mas, o jarro atrás da porta
Continua lá, íntegro.

(Texto e Desenho: Sandra Coelho)

Carnaval chegando... - Sandra Coelho

Carnaval chegando...
Por Sandra Coelho

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ao som da harpa - Sandra Coelho

Ao som da harpa
O passado volta
Lembrar o ponto de partida
É importante
Ao som da harpa
Numa melodia harmoniosa
Feita para agradar a Deus!

(Texto e desenho: Sandra Coelho)

Copas das Árvores - Sandra Coelho





Quando criança
Das copas das arvores
Se ver o alto, se sonha alto...
Lugar para pegar os frutos
Fugir do absurdo
Ficar no escuro
Das copas das árvores
A vida passa mais rápido
Logo a noite chega
Das copas árvores
Se ver do alto o mundo...

(Texto e Desenho: Sandra Coelho)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Blogs dos Coelhos do Cascavel


http://oscoelhosdocascavel.blogspot.com/ de George Alberto de Aguiar Coelho

http://caatingas.blogspot.com/ de George Alberto de Aguiar Coelho


http://hibiscoencarnado.blogspot.com/ de Sandra Maria de Aguiar Coelho

http://entao-vou-indo.blogspot.com/  de Carolina Raphaelle Coelho de Carvalho


Um país dos descartáveis - Carolina Raphaelle Coelho de Carvalho

Se algo me deixou impressionada aqui nos EUA, foi o uso excessivo de descartáveis. No Brasil, a gente usa descartáveis em churrascos ou festas. Nos EUA não se fica restrito a isso. Em algumas casas, pratos descartáveis são usados diariamente, em todas as refeições. Não discuto a praticidade, mas o impacto, no meio ambiente. Aqui os descartáveis, no geral, são de papel. É melhor do que os plásticos usados no Brasil, mas não é nada legal pensarmos no desmatamento para produzi-los.

Aqui nos EUA, se você derramar suco (ou leite) no chão, tem de limpar com toalha de papel. Pano de chão já não existe. O copo para fazer o gargarejo, depois de escovar os dentes, é de papel e é descartável (porque fazer conchinha com a mão é coisa de terceirão!). Ah! Se você for limpar a casa, existem uns paninhos descartáveis usados como vassoura e um outro, que já vem úmido, para ser usado como pano de chão. Tudo é usado uma só vez e depois vai pro lixo. Amaciante não existe, mas tem um papel fibroso que se coloca na secadora de roupa, e depois no lixo. E os guardanapos?...... Minha gente, na minha casa são pelo menos seis guardanapos por pessoa em cada uma das três refeições.... É um absurdo!

E a garrafa de água? Já vi até reportagem falando sobre o perigo de reaproveitá-la. Bem, aqui eles escolhem garrafa plástica descartável. Sem falar que acordam tomando água, e refrigerante. O que já nos leva a um outro problema, o excesso de latinhas! Bem, aqui a coleta seletiva é melhor que a do Brasil, mas por algum motivo, as coisas não são recicladas! As famílias separam como querem (parecem achar que papelão não é reciclável...) os caminhões, diferentes de caminhões de lixo, recolhem o material, mas nada é reciclado (ou muito pouco). Vá entender!

Eu não entendo o excesso de lixo que aqui se produz. E me surpreendo também com a quantidade de lixo que EU produzo aqui. Acho que produzo mais lixo aqui que junto com os meus irmãos no Brasil. Para mim, tem uma justificativa: aqui só se come industrializado! No Brasil, o lixo orgânico é abundante. Aqui o lixo é seco. O que se joga fora de caixa de papelão pra guardar comidas congeladas não é brincadeira. Coisas do mundo desenvolvido. Tudo prático, fácil, rápido: é o que importa. E, em vez de saladas, haja ervilhas em lata aquecidas no micro-ondas!

Adaptação do texto de Carolina Raphaelle Coelho de Carvalho

Psicóloga – au pair em Fairfax, Virginia.

A transparência se faz - Sandra Coelho





A transparência se faz
Por entre flores
O sorriso se mostra
Quando a felicidade chega

(Texto e Desenho: Sandra Coelho)

George Coelho Sandra. Além de flores, o quadro lembra um pica-pau, também um alienígena.

Sonia Coelho Lembro dos anturios da mamãe, que amava o encarnado, e que não juntava com o branco para não se misturar e formar o de roseo.

Gravatá é assim... - Walmar Coelho

Trabalho duro
Cinco dias no Recife
Mas o meu fim de semana
Eu só passo em Gravatá
Eu vou seguindo
Pela estrada, vou subindo
Eu vou subindo
Até pertinho do céu

Que Gravatá    
Ta no alto da montanha
E o turista é quem ganha
Quando pende para lá     (Bis)

O clima é frio
Mas de dia é morninho
Calor humano
É que faz ficar assim
À noite invade
A janela e o portal
Só lhe aquieta o cobertor
Ou aconchego de casal

Eu dando enfim
O meu quente carinhoso
E o seu quentinho gostoso
Ela passando para mim     (Bis)

Vêm várias frutas
Que agradam o paladar
Dos sítios bem cuidados
A cidade é um pomar
Tem muita rosa
Nos chalés, tanto jasmim
Das vilas bem floridas
Numa cadeia sem fim

Em Gravatá
O dia é quase uma festa
A noite tem seresta
Tem sereno e tem luar.     (Bis)

Poema do amigo cearense Walmar Coelho
(Xote, tipo "Pé de serra", copiado do Blog "Cultura Nordestina")Walmar Coelho

sampco@uol.com.br

Escola Martha Dos Martins Coelho Guilherme

Emeif Martha Dos Martins Coelho Guilherme 313, 243 - Conjunto Ceará, Fortaleza - CE, 60530-620



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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O tio Sebastião - Walmar Coelho

Tio Sebastião e esposa
Encarecido George,
O tio Sebastião, foi o maior cultor da música clássica, no Ceará. À sua casa, na sala de música, vinham vários apreciadores, todas as noites, para escutarem os grandes mestres de séculos atrás.
Não sei se você lembra, era uma casa enorme, na esquina da Rua 25 de Março, com a praça da Escola Normal...
Ele possuia tudo de mais moderno, entre equipamentos e os discos (bolachões) daquela época...
Lembro bem da sua vitrola (Acho que era esse o nome), um móvel enorme e a marca, lembro-me "Scotty". Era uma preciosidade daquele tempo e nosso tio entendia de eletrônica, trocando ele mesmo as válvulas desgastadas pelo uso ou fazendo os pequenos consertos!
Na hora do seu almoço, ia para seu refúgio e ficava se deliciando, com Chopin, Mozart, Tchaikovsky, Liszt e muitos outros!
Como era muito frugal, diversas vezes comentei que ele "almoçava e jantava música", além do cafezinho que ele mesmo passava...
Também tinha amizade a cantores nacionais, com Silvio Caldas que freqüentavam sua casa
O primo Gerardo que era médico, era uma criatura de ouro. Muito franzino e baixinho, mas estava sempre disponível para mim e ao também finado primo Potengy...
Creio que a filha Maria era a primogênita, depois vinham Zelito e Gerardo.
Zelito era um filho predileto do tio Sebastião.
Protagonizou histórias divertidíssimas que deixarei para outra ocasião.
Grande abraço e apreço,
Walmar Coelho
7.fev.2012