De luzes e cores,
De cores e vida,
De vida e amores
Recife das fontes,
Dos rios, das pontes.
Os teus horizontes
São belos demais.
Recife que canta,
Seus males espanta,
Do galo que encanta
Nos seus carnavais.
Recife da lida,
Excelsa guarida,
Alegra e dá vida
A tantos mortais.
Recife dos bravos
Que expulsam batavos,
Liberam escravos,
Dos seus ancestrais.
Recife nas artes
Dos seus baluartes,
Fizeram destartes
Figuras, florais.
Recife permeias,
Nas praias de areias,
Augustas sereias,
Belezas vitais.
Recife das metas
De grandes estetas,
Cantores, poetas,
Artistas cabais.
Recife, o de glórias,
Que cingem histórias
E guarda as memórias
Em fartos anais.
IX
Recife do afã,
Do mestre Brennand,
Francisco é amanhã
Em artes totais.
Recife dos frevos,
Gigantes enlevos,
Que fervem os nervos
D’um povo em paz.
XI
Recife se inventa
E cresce e aumenta,
Em sonhos noventa,
Que ficam reais.
Recife do mar,
Que o faz sossegar,
Em bel milenar
Barreira em corais.
De cores e vida,
De vida e amores
Recife das fontes,
Dos rios, das pontes.
Os teus horizontes
São belos demais.
Recife que canta,
Seus males espanta,
Do galo que encanta
Nos seus carnavais.
Recife da lida,
Excelsa guarida,
Alegra e dá vida
A tantos mortais.
Recife dos bravos
Que expulsam batavos,
Liberam escravos,
Dos seus ancestrais.
Recife nas artes
Dos seus baluartes,
Fizeram destartes
Figuras, florais.
Recife permeias,
Nas praias de areias,
Augustas sereias,
Belezas vitais.
Recife das metas
De grandes estetas,
Cantores, poetas,
Artistas cabais.
Recife, o de glórias,
Que cingem histórias
E guarda as memórias
Em fartos anais.
IX
Recife do afã,
Do mestre Brennand,
Francisco é amanhã
Em artes totais.
Recife dos frevos,
Gigantes enlevos,
Que fervem os nervos
D’um povo em paz.
XI
Recife se inventa
E cresce e aumenta,
Em sonhos noventa,
Que ficam reais.
Recife do mar,
Que o faz sossegar,
Em bel milenar
Barreira em corais.
XIII
Recife é a razão,
Castelo no chão,
Mecenas, patrão
Dos seus ideais.
Recife eu te louvo
Por teres um povo,
Do velho ao novo,
Alegre e capaz
Recife se invade
De ouro e jade
Com sol majestade
Que o aclara em tais.
Recife d’Olinda
Vizinha é ainda
Beleza infinda
As torna iguais.
XVII
Recife é o pano
Do sábio Ariano
Autor soberano
Dos armoriais.
XVIII
Recife foi sala
Da grande senzala
Que Freyre nos fala
Em tons geniais
IX - A Francisco Brennand
XI - A Carlos Pena Filho
XIII - A Ricardo Brennand
XVII - A Ariano Suassuna
XVIII - A Gilberto Freyre
As estrofes da poesia, são compostas por versos pentassilábicos (redondilha menor); sendo que os três primeiros rimam entre si e, só o último, em todas as estrofes, são concordes em rima “ais” ou sonoridade semelhante.
Lidas ou escritas separadamente, as estrofes são entendíveis na descrição de fatos, características ou pessoas de destaque da cidade festejada nos versos. São escritas de tal forma que ajuntadas explicam o tema central...
Quis fazer algo diferente no formato poético. Por isso o poema tem os três primeiros versos com rimas seguidas e o quarto só vai encontrar a sua rima, sempre na estrofe que lhe segue, na mesma posição (quarto verso).
Além disso a quadra de abertura é independente destas regras singulares.
Recife de luzes
De luzes e cores
De cores e vida
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